Primeira flagship store da Wells no Porto já abriu - LOOK mag (2023)

  • Adolfo Luxúria Canibal dos Mão Morta no novo álbum dos The Invisible Age

    “Sixth Effect” é o disco de estreia dos The Invisible Age. São nove canções com influências indie rock, lembrando os likes de Lee Ranaldo com influências de bandas como Tindersticks, Nick Cave & The Bad Seeds ou Portishead. The Invisible Age é o projeto conjunto de Marcelo Caldas (baixo) e Luiz Alberto Moura (vocal, guitarra), candidato a PHD em Ciências da Comunicação na Universidade do Minho e cujo trabalho de investigação tem girado à volta do universo musical português, especificamente investigando editoras nacionais independentes. Ambos recrutaram outros músicos para compor uma banda – Márcio Paranhos (bateria), Alessio Laiso (teclados) e Sérgio Luz (guitarra) – e em diversas partes do mundo, foram colaborando juntos nas canções de “Sixth Effect”, sendo que todos os vocais acabaram sendo gravados nos Estúdios Camaleão, Lisboa. O disco é produzido por Iuri Freiberger e Luiz Alberto Moura confessa que “trabalhar com pessoas que pudessem contribuir para o outcome deste álbum era um conceito inicial para “Sixth Effect” e que foi sensacional o resultado. Conseguimos o som que almejamos, que é algo ‘maduro’, moderno e desafiador”. “Sixth Effect” estará disponível em todas as plataformas digitais.

  • Nem sempre o pó tem de ser visto como algo negativo ou sujo. O pó, muitas vezes, simboliza o renascimento, a tomada de consciência de que há algo que faz parte de nós e devemos manter na vida. Os The Dust são uma banda de bons rapazes que se uniram com um amor em comum: a música! Dão vida a uma dualidade que se reflecte no próprio nome da banda em contraposição com a sonoridade que traçam. A aura que emana deles é algo genuíno, directo, rápido e eficiente. Nas veias, percorre uma seiva que tem a sua origem no rock, no blues e numa tonalidade que, apesar de ser mais clássica, não deixa de ser actual. Depois do EP It May Only Have Three Songs But This Is Our Extended Play, lançado no ano de 2017, para 2019 prepararam True Blood & Fire. Um EP de 5 faixas cruas, melódicas e cobertas de um manto de histórias escondidas mas que, no fundo, pertencem a todos. No final de 2019 aumentaram a família com a aquisição de mais um guitarrista (Miguel Marçal), sempre de olhos postos na evolução sonora da banda e na partilha genuína daquilo que melhor sabem fazer. No primeiro semestre de 2023 preparam-se para lançar o seu primeiro LP em tom mais maturado e com uma identidade ainda mais definida, tendo já mostrado três singles: “Sound Revolution” feat Victor Torpedo, “24/7” feat Nancy Knox e “Little Man”.

  • Na Páscoa de Pindelo dos Milagres também o heavy metal ressuscita

    É um dos segredos mal guardados de Pindelo dos Milagres, no concelho de S. Pedro do Sul: por altura da Páscoa, a aldeia acolhe o festival “Ressurreição do Metal”, que leva ao povoado várias bandas de heavy metal para dois dias de concertos. O evento é promovido pela associação local “Milagre Metaleiro”, que para a edição indoors de 2023 escolheu 15 bandas portuguesas e espanholas, e ainda prepara excursões a partir de Lisboa, Coimbra e Leiria, facilitando assim o acesso à pacata aldeia do distrito de Viseu. Normalmente, só lá vivem umas 600 pessoas; em dias de Páscoa, rock e metal, contudo, a população passa para mais do dobro. Pindelo dos Milagres é uma pequena aldeia de S. Pedro do Sul, que, no distrito de Viseu, se mantém despojada no seu urbanismo, pacata no ritmo e com uma vivência de ruralidade marcada pela produção agrícola e pela panificação. A genuinidade do povoado garantiu-lhe a recente classificação como Aldeia de Portugal e para isso também contribuiu a dinâmica da comunidade, no que o exemplo mais expressivo é um evento que, fugindo ao que seria convencional num meio tão rural, acabou por se transformar numa tradição da terra: o festival de heavy metal “Ressurreição do Metal”, que em cada Páscoa atrai ao lugar centenas de forasteiros para vários concertos nos domínios mais pesados do rock. A aldeia tem outro festival idêntico no Verão, mas a vertente indoors, em recinto coberto, começa já no dia 07 de abril e, até ao final do dia 08, terá em cartaz 15 bandas portuguesas e espanholas. Motas, casacos de cabedal preto, longas cabeleireiras e barbas, maquilhagem carregada e adereços góticos vão animar a aldeia por esses dias e os habitantes do povoado já começaram a antecipar a chegada dos seus “metaleiros”, ajudando na adaptação logística do pavilhão que acolhe os concertos, antecipando as refeições a servir aos visitantes e libertando a agenda não só para a música, mas também para o convívio na esplanada local, na soleira da porta, nas escadas da rua e onde mais der para beber um copo entre dois dedos de conversas com os forasteiros. “Na primeira edição, em 2008, toda a gente da aldeia estranhou e os habitantes fecharam-se um bocado, mas agora as pessoas ficam mesmo animadas com isto e são elas próprias que fazem questão de vir para as varandas e para o pátio ver os visitantes e falar um bocadinho com eles, porque perceberam que os apreciadores de heavy metal constituem um tipo de público extremamente educado e cívico”, declara Marco do Vale, da associação cultural Milagre Metaleiro, fundadora do festival. Esse convívio entre população e visitantes tornou-se, aliás, um dos principais motivos de atração do festival, já que uns e outros “gostam de contactar com quem vive noutros sítios, de trocar experiências e de conhecer outros hábitos”, o que resulta “numa simbiose cultural que ultrapassa a questão do heavy metal e da música”. A moradores e forasteiros juntam-se ainda os migrantes, já que mesmo quem é de Pindelo e foi viver para o estrangeiro ou para outras localidades portuguesas “costuma voltar à terra por altura do festival, por saber que a aldeia vive estes dias de uma forma extraordinária”. Muito valorizado pelas famílias locais, esse regresso acaba assim com conferir ao evento uma carga emocional própria, que, por sua vez, conduz a particular esmero num domínio do património cultural particularmente revelador dos estados de alma: a gastronomia. “Instalamos uma cozinha ao lado do pavilhão e servimos pratos como rancho beirão e feijoada de carnes, sem esquecer o bacalhau, porque o primeiro dia do festival é na Sexta-Feira Santa, em que os católicos fazem jejum”, revela Marco do Vale. A rematar o repasto há sempre “a especialidade local que é o pindelinho, que faz lembrar um pastel de feijão, mas é feito com amêndoa”. Cartaz eclético para cobrir vários estilos de rock metal Na edição de 2023, e pela primeira vez na história do festival, o “Ressurreição do Metal” vai realizar-se ao longo de dois dias, apresentando 12 bandas portuguesas e três espanholas. “Tínhamos agendados vários concertos no lockdown da pandemia e fomos obrigados a abdicar deles, portanto, com o público agora sedento por atividade, decidimos trazer as bandas todas que tínhamos contactado nesse período e contamos ter lotação esgotada”, explica Marco do Vale. Na sexta-feira, feriado, o festival levará ao pavilhão do destacamento local dos Bombeiros Voluntários de S. Pedro do Sul as bandas Hórus, Lilith’s Revenge, Hochiminh, Frozen Shield, Terror Empire, Drakum, Destroyers of All e Bleeding Display. No sábado, ao palco do mesmo recinto subirão os coletivos Skars, Velkhanos, My Enchantment, Xeque-Mate, Vëlla, Pitch Black e Seventh Storm. O repertório adivinha-se, portanto, “bastante eclético e alargado, com muitos subgéneros do heavy metal, para incluir propostas adequadas a todos os gostos, desde as sonoridades mais ambientais do rock metal até ao registo mais extremo do metal”. Nesse cartaz, Marco do Vale destaca a banda Seventh Storm, que em agosto de 2022 lançou o seu primeiro disco, “Maledictus”, e logo atingiu “o segundo lugar do top geral de vendas em Portugal”. Para essa recetividade terá contribuído o facto de o grupo integrar o músico Mike Gaspar, ex-baterista dos Moonspell, e, portanto, um dos artistas a gerar mais expectativa entre os que vão atuar na mais “metaleira” das Aldeias de Portugal. Heavy na música, leves na pegada carbónica Junto à emblemática Estrada Nacional 2, Pindelo dos Milagres tem cerca de 600 habitantes, mas, durante o “Ressurreição do Metal”, a sua população facilmente ultrapassa o dobro, dada a procura gerada pelo evento cujo passe-geral custa 16 euros. Numa postura de sustentabilidade financeira e ambiental, a associação Milagre Metaleiro organiza ainda excursões a partir de Lisboa, Leiria e Coimbra, sendo que a oferta de alojamento junto à aldeia é garantida por hotéis e unidades de turismo rural de S. Pedro do Sul. Quanto a outras atividades de lazer além da música, passam sobretudo por descobrir o património natural e agrícola da região, como explica Miguel Torres, da Associação do

  • Os lendários MELVINS apresentam-se em nome próprio no Porto e em Lisboa

    Quatro décadas depois de terem subido a um palco pela primeira vez, os lendários MELVINS vão fazer finalmente os primeiros concertos em nome próprio no Porto e Lisboa. Afirmando-se definitivamente como uma das bandas mais criativas dentro do espectro mais pesado e alternativo da música moderna, os MELVINS comemoram o 40.o aniversário durante este ano e decidiram adicionar mais umas paragens à digressão já anunciada para Maio e Junho. Surpreendentemente, pela primeira vez durante quatro das mais ativas e movimentadas décadas de carreira de que há memória na história do rock, vão fazer a sua estreia em nome próprio no nosso país – e logo com uma data-dupla. Naquela que é a sua primeira tour europeia em cinco anos, celebram 40 anos de percurso exemplar e sobem ao palco em formato de trio, com Buzz Osborne na guitarra e voz, Dale Crover na bateria e Steven McDonald no baixo. Massivamente influentes e altamente prolíficos, seja ao vivo ou em estúdio, os MELVINS andam a escrever uma banda-sonora excêntrica e não conformista há quatro décadas.´ Mantendo os membros fundadores Buzz e Crover na banda desde 1984, tiveram inúmeras iterações e forjaram um legado musical que deixou uma marca indelével na face do rock como o conhecemos. Permaneceram consistentemente relevantes através de inúmeras tendências e mudanças de formação – e continuam a tocar com a nível que fica cada vez mais refinado com o passar do tempo. Com mais de 30 álbuns e uma biblioteca incontável de EPs e singles num fundo de catálogo impressionante, nunca pararam de escrever, gravar e tocar. Assinaram com a Atlantic Records durante a explosão do grunge nos anos 90 e gravaram três álbuns no mesmo selo dos Led Zeppelin, The Rolling Stones e Aretha Franklin. Ao longo dos anos seguintes, tiveram associações de longa data com algumas das independentes mais respeitadas da cena underground – como são os casos da Boner Records, Amphetamine Reptile Records e Ipecac Recordings – e, desde que se juntaram, corria o ano de 1983, transformaram-se num dos nomes mais respeitados da sua geração. 08 Julho de 2023 – Hard Club, Porto 09 de Julho de 2023 – Cineteatro Capitólio, Lisboa Bilhetes – 32€ Horários Abertura Portas: 20h00 Inicio do espetáculo: 21h00 Prime Artists

  • Ness Costa apresenta segundo single do seu debut LP

    Orgulhosamente oriunde das Mercês na linha de Sintra, nëss singer-songwriter autodidata, performer, escancara sem medos todas as fragilidades, medos, anseios da sua identidade não-binária, queer e negra em canções carregadas de gente e vida. Reflexo bem pessoal das suas vivências, que das angústias da depressão e da dúvida procuram vislumbrar a esperança, os limites do perdão, arrepiar caminho. É indie nascido por entre o betão dos bairros periféricos e dos skate parks, dos smartphones a bombar kizomba e trap, dos regressos sonâmbulos a casa de comboio, das famílias que não escolhemos e daquelas que nos acolhem, da honestidade. nëss apresentará um projecto mais maduro com sonoridades de punk e folk alternativo onde vomita desabafos e grita por um novo amanhecer, agarrando nos impasses que criou e que a vida fez assim os existir, desconstruindo-os até a raiz, chegar à semente e renascer novamente. Sai no dia 05 de Abril o segundo single do debut LP de artista multidisciplinar Ness Costa. Para as pessoas mais atentas o nome ness vai soar bastante familiar, seja por ter encabeçado a editora Troublemaker Records, ser uma das vozes do coro de Maria Reis ou até mesmo por colaborações com Odete ou Farwarmth. Ness apresenta-se agora em formato banda com 4 elementos, guitarra, baixo, bateria e violino. Este novo single é um sneak peak do que ainda esta para chegar, neste 1o single ‘l o o p’, nëss evoca a necessidade e urgencia do grunge mantendo linhas melodicas mais sonhadoras com grande mestrìa. Composição e Letra – nëss Guitarra – nëss Baixo – Francisco Couto Bateria – Ricardo Mendes Violino – Nany Aguiar Captura de Som – Kellzo no Estúdio Cafetra Mix e Master – Leonardo Bindilatti

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    Author: Dan Stracke

    Last Updated: 16/11/2023

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